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O Papel fundamental
do Capelão é cuidar e zelar da
sociedade, contribuindo para a saúde espiritual e emocional do
ser
humano.
"enfermo, e
visitataste-me..."
As doenças, as alterações
comportamentais, o sofrimento e a morte sempre foram associados a
atuação do sobrenatural. Com o tempo, as obser-vações
casuais e as explicações de base mítica, mágica e religiosa passam a
conviver com a compreensão de causas materiais e relações do
sofrimento com o mundo concreto, mas o sub-jetivo manteve
sua força de alguma forma.
Os primeiros terapeutas do
deserto (100 a.C-100 d.C.) perceberam que a
enfermidade e o sofrimento acontecem na integralidade da pessoa, uma
unidade corpórea e anímica e não se deve tratar só do corpo; o
espírito humano precisa ser percebido e a alma (psichê) exige ser
escutada. Vinte séculos depois, a medicina, a psicologia, a
psicanálise e as ciências sociais e a recente neurociência tem
enriquecido o conhecimento
sobre saúde-enfermidade.
Hoje, a
psiquiatria, a medicina, a psicologia, a antropologia e a
teopsicoterapia consolidam o conhecimento sobre a
multidimensionalidade da enfermidade e do sofrimento, para que
se receba atenção holística, pois o enfermar e a
saúde é fenômeno bio-psiquico-socio-espiritual-ecológico. No
dia-a-dia do hospital, pode e deve o capelão enfrentar tais temas e
realidades, e ministrar aos enfermos na área
necessária, pois a Palavra de Deus é saúde e cura
e remédio e alívio. |
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